Textos para a Festa do Perdão [3º ano] > 5 de Abril de 2014
Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Jesus encontrou no seu caminho um
cego de nascença.
Os discípulos perguntaram-Lhe:
«Mestre, quem é que pecou para ele
nascer cego?
Ele ou os seus pais?»
Jesus respondeu-lhes:
«Isso não tem nada que ver com os
pecados dele ou dos pais;
mas aconteceu assim
para se manifestarem nele as obras
de Deus.
É preciso trabalhar, enquanto é
dia,
nas obras d’Aquele que Me enviou.
Vai chegar a noite, em que ninguém
pode trabalhar.
Enquanto Eu estou no mundo, sou a
luz do mundo».
Dito isto, cuspiu em terra,
fez com a saliva um pouco de lodo
e ungiu os olhos do cego.
Depois disse-lhe:
«Vai lavar-te à piscina de Siloé»;
Siloé quer dizer «Enviado».
Ele foi, lavou-se e ficou a ver.
Entretanto, perguntavam os
vizinhos
e os que antes o viam a mendigar:
«Não é este o que costumava estar
sentado a pedir esmola?»
Uns diziam: «É ele».
Outros afirmavam: «Não é. É
parecido com ele».
Mas ele próprio dizia: «Sou eu».
Perguntaram-lhe então:
«Como foi que se abriram os teus
olhos?»
Ele respondeu:
«Esse homem, que se chama Jesus,
fez um pouco de lodo,
ungiu-me os olhos e disse-me:
‘Vai lavar-te à piscina de Siloé’.
Eu fui, lavei-me e comecei a ver».
Perguntaram-lhe ainda: «Onde está
Ele?»
O homem respondeu: «Não sei».
Levaram aos fariseus o que tinha
sido cego.
Era sábado esse dia em que Jesus
fizera lodo
e lhe tinha aberto os olhos.
Por isso, os fariseus perguntaram
ao homem
como tinha recuperado a vista.
Ele declarou-lhes: «Jesus pôs-me
lodo nos olhos;
depois fui lavar-me e agora vejo».
Diziam alguns dos fariseus:
«Esse homem não vem de Deus,
porque não guarda o sábado».
Outros observavam:
«Como pode um pecador fazer tais
milagres?»
E havia desacordo entre eles.
Perguntaram então novamente ao
cego:
«Tu que dizes d’Aquele que te deu
a vista?»
O homem respondeu: «É um profeta».
Os judeus não quiseram acreditar
que ele tinha sido cego e começara
a ver.
Chamaram então os pais dele e
perguntaram-lhes:
«É este o vosso filho? É verdade
que nasceu cego?
Como é que ele agora vê?»
Os pais responderam:
«Sabemos que este é o nosso filho
e que nasceu cego;
mas não sabemos como é que ele
agora vê,
nem sabemos quem lhe abriu os
olhos.
Ele já tem idade para responder;
perguntai-lho vós».
Foi por medo que eles deram esta
resposta,
porque os judeus tinham decidido
expulsar da sinagoga
quem reconhecesse que Jesus era o
Messias.
Por isso é que disseram:
«Ele já tem idade para responder;
perguntai-lho vós».
Os judeus chamaram outra vez o que
tinha sido curado
e disseram-lhe: «Dá glória a Deus.
Nós sabemos que esse homem é
pecador».
Ele respondeu: «Se é pecador, não
sei.
O que sei é que eu era cego e
agora vejo».
Perguntaram-lhe então:
«Que te fez Ele? Como te abriu os
olhos?»
O homem replicou:
«Já vos disse e não destes
ouvidos.
Porque desejais ouvi-lo novamente?
Também quereis fazer-vos seus
discípulos?»
Então insultaram-no e
disseram-lhe:
«Tu é que és seu discípulo; nós
somos discípulos de Moisés;
mas este, nem sabemos de onde é».
O homem respondeu-lhes:
«Isto é realmente estranho: não sabeis
de onde Ele é,
mas a verdade é que Ele me deu a
vista.
Ora, nós sabemos que Deus não
escuta os pecadores,
mas escuta aqueles que O adoram e
fazem a sua vontade.
Nunca se ouviu dizer que alguém
tenha aberto os olhos
a um cego de nascença.
Se Ele não viesse de Deus, nada
podia fazer».
Replicaram-lhe então eles:
«Tu nasceste inteiramente em
pecado e pretendes ensinar-nos?»
E expulsaram-no.
Jesus soube que o tinham expulsado
e, encontrando-o, disse-lhe:
«Tu acreditas no Filho do homem?»
Ele respondeu-Lhe:
«Senhor, quem é Ele, para que eu
acredite?»
Disse-lhe Jesus:
«Já O viste: é Quem está a falar
contigo».
O homem prostrou-se diante de
Jesus e exclamou:
«Eu creio, Senhor».
Então Jesus disse-lhe:
«Eu vim para exercer um juízo:
os que não vêem ficarão a ver;
os que vêem ficarão cegos».
Alguns fariseus que estavam com
Ele, ouvindo isto,
perguntaram-Lhe:
«Nós também somos cegos?»
Respondeu-lhes Jesus:
«Se fôsseis cegos, não teríeis
pecado.
Mas como agora dizeis: ‘Nós
vemos’,
o vosso pecado permanece».
Palavra da salvação.
Para ajudar a Preparar a Celebração
Tentamos enquadrar cada uma das festas, com a sua temática à liturgia desse fim de semana. No entanto, se não conseguirem realizar a celebração no dia indicado, por qualquer motivo pastoral, podem fazê-lo noutro dia apropriado para a comunidade.
Tentamos enquadrar cada uma das festas, com a sua temática à liturgia desse fim de semana. No entanto, se não conseguirem realizar a celebração no dia indicado, por qualquer motivo pastoral, podem fazê-lo noutro dia apropriado para a comunidade.
A seguir vai um esquema da Lectio Divina,
uma técnica para ajudar a “mastigar” os textos Bíblicos de depois proceder à
elaboração do imaginário para cada celebração e o desenvolvimento da mesma.
Exercícios a desenvolver com a ajuda da
Lectio Divina. Este
Processo da Lectio Divina é um processo contínuo e sempre renovado de
crescimento na compreensão do sentido e da força da Palavra de Deus para nós….
1º- Leitura: O que diz este texto?
- Procura conhecer os elementos
fundamentais do texto. A cultura e ambiente do tempo, as personagens nele
envolvidas, as expressões mais significativas…
2º- Meditação: O que diz o texto?
-
Procurar os valores permanentes ou mensagens do texto.
-
De que modo pode o texto ser aplicado aos dias de hoje?
3º- Contemplação: O que diz o texto para mim?
-
Atualização do sentido do texto para a sua vida
-
Ruminar e mastigar o texto para descobrir o sentido espiritual dele.
4º- Oração: O que o texto me faz dizer a Deus?
- É a
resposta de adesão à Palavra, que pode ser de louvor ou ação de graças, de
súplica ou perdão...
5º- Compromisso: Que compromisso assumo para a minha vida?
- É ponto de chegada
e patamar para novo começo. Neste momento está credenciada para realizar um
imaginário para esta festa. O Imaginário na festa da Catequese ajuda os
catequizandos, a sua família e comunidade cristã a levarem uma mensagem para
casa centrada numa ideia. É comum nas festas da catequese falarem de tudo e de
nada, por isso o catequista é convidado a apresentar uma ideia central para a
celebração, tendo em conta estas leituras e os objetivos gerais do ano de
catequese em causa
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