Reuniões de Pais
Propostas para os encontros com os pais de crianças de catequese
Na Catequese, uma Reunião de Pais deve ser um encontro onde se:
– construa um ambiente evangelizador;
– sensibilize os pais sobre o seu papel na catequese.
Nestes encontros, devemos reforçar o que o Concílio Vaticano II afirmou: “a família é a primeira escola de virtudes sociais, de que todas as sociedades precisam. Este dever da educação familiar é de tal importância que, quando falta, dificilmente pode ser substituído”(GS 3; cf DGC 179).
Precisamos de sublinhar sempre que os pais são “os primeiros e principais educadores”(GS 3), pois “a família constitui para a criança a primeira comunidade na qual vai desenvolver-se a sua fé” (Pio XII). A catequese tem de manter uma ligação constante com os pais e outros agentes educativos (como a escola).
Como organizar uma reunião de pais?
Em primeiro lugar, deve-se ter em conta questões relativas ao encontro propriamente dito:
1. Convocatória / convite – Esta convocatória/convite deve ser: enviada atempadamente, com linguagem clara e simples, mas suscitar curiosidade e interesse pelo tema a ser apresentado; explícita quanto ao local e hora onde se realiza.
2. Ordem de trabalhos – Deve indicar de forma objectiva quais os momentos em que a reunião se vai desenrolar. Por exemplo: oração inicial, tema principal e sub-temas, oração final.
3. Acolhimento – Como na catequese, também o acolhimento aos pais é muito importante. O ambiente deve ser cuidado: sala limpa, bem iluminada, com cadeiras para todos, dispostas de maneira adequada às estratégias que se vão desenvolver; com arranjos florais, música de fundo, etc.. Os catequistas devem estar disponíveis para um bom acolhimento humano, recebendo os pais e, à medida que vão chegando, identificando-os como os pais de …, cumprimentando-os, suscitando avontade, saudando-os cordialmente todos e dando as boas vindas.
4. Apresentação do Tema – Na apresentação do tema, sugerimos que se siga o itinerário catequético, isto é, partir da vida dos pais, iluminá-la com a Palavra (desenvolvimento do tema) e, por fim, levar à conversão em ordem a um agir novo. O animador (pároco, catequista ou convidado) deve recorrer a métodos activos que incluam (se conveniente) dinâmicas de grupo e audiovisuais.
5. Oração e cântico final – Devem ser escolhidos de acordo com o tema, com letra e música fáceis (ensaiado atempadamente por exemplo durante o acolhimento).
6. Breve convívio – Onde se crie espaço para os pais dialogarem com os catequistas dos seus filhos. Se se puder terminar a reunião com um pequeno convívio à volta de uma mesa com um chá e alguma coisa a acompanhar, isso pode “quebrar algum gelo” e predispor para próximas iniciativas.
Ligação entre os pais e a catequese paroquial
Lembrar a existência de momentos nos quais é imprescindível a colaboração dos pais com a catequese paroquial:
– perguntando aos filhos o que deram na catequese;
– utilizando o espaço "em família" nos novos catecismos da infância;
– rezando com os seus filhos (de manhã e à noite, antes e depois das refeições);
– chamando-lhes a atenção para o tema do encontro da semana em ocasiões oportunas, etc.
Articulação entre Paróquia e Família
Esta articulação deve possuir algumas características que se podem apresentar em quatro verbos:
Ser – os filhos precisam de “dar conta” da correspondência entre o que dizemos e o que fazemos, o que exigimos e o que somos.
Falar – tendo em conta as suas perguntas, devemos apresentar a fé como uma realidade dinâmica e prática.
Interessar-se – nada do que se passa na catequese paroquial deve estar fora do interesse dos pais…
Celebrar – celebrar e viver cristãmente as diversas realidades familiares… oração… Eucaristia… sacramentos…festas…
Temas para reuniões com pais
Proposta de temas para reuniões de pais:
* As características psicológicas da idade
* O conteúdo do programa de catequese e do catecismo
* As festas de final de ano
* Relacionar o tema do ano pastoral da Diocese com o tema do catecismo
Nota:
Este esquema foi adaptado do livro Formação Cristã de Pais, organizado por D. Manuel Pelino Domingues. Editado pela Gráfica de Coimbra em 1989. ( Equipa do Secretariado de Vila Real)
Texto retirado do site da Diocese de Leiria Fátima.
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